domingo, 6 de julho de 2014

Visão I

As ruas estão solitárias. Os carros anoitecem adormecidos. A alma chora por dentro do corpo. E o corpo por fora chora de frio. O vento sopra ligeiro. Os bondes ecoam faceiros. E nas estradas saltam carros em movimento frenético. Os corações vibram ante o movimento incessante. Os olhos vagueiam, e se metem numa rua escura, mal iluminada. Os bares, riem bêbados solitários. Desejos perdidos. Vidas perdidas. Mulheres metidas em roupas apertadas e extravagantes dançam ao som de uma maquina estranha. Seus passos e suas vozes ecoam num ambiente perturbador e nostálgico. Tristeza invade o peito e amortece os músculos. Os pulsos e as vozes são escuras, são meigas, profundas. Quero morrer a noite funda. Quero jogar-me no peito arfando profundo profano. Navegar pelas mentes insanas, que alucinam um mundo caótico e perturbador.

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